Luiz Franco de Sá Bacellar é um dos poetas brasileiros mais expressivos da sua geração e reverenciado como um dos maiores da literatura produzida no Amazonas, tanto é verdade que em 1959, Bacellar conquistou o Prêmio Olavo Bilac da Prefeitura do Rio de Janeiro, cuja banca de jurados estava composta por Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade. Seu livro de estreia 'Frauta de barro', é hoje um dos clássicos da literatura poética amazonense.
“Eu me reportei aos aspectos mais humanísticos da comunidade, os apelidos que os moradores davam aos recém-chegados, os nomes dos becos que acabavam sendo adotados por todos no bairro”, disse Luiz Bacellar sobre a obra 'Frauta de barro'.
Em 1959, sua namorada o inscreveu no Prêmio Olavo Bilac, conferido pela Prefeitura do antigo Distrito Federal (Rio de Janeiro).
Pelas mãos do júri formado por Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, Luiz Bacellar recebeu um dos prêmios mais relevantes do país.
“Não que eu fosse moleque de rua, mas o que me chamou a atenção foi o aspecto tragicômico da obra. Caiu no gosto”, avaliou o autor.
Confira 3 obras essenciais para conhecer o poeta imortal Luiz Bacellar:
SOL DE FEIRA
O escritor Luiz Bacellar parte das frutas regionais do Amazonas para fazer uma alusão à vida. Sob o sol dourado e duradouro nasce a poesia que fecunda o solo fazendo surgir a beleza das palavras. Esta obra é uma das mais insólitas da literatura brasileira, onde facilmente é encaixada no contexto do trabalho poético-didático. O poeta labora o seu pomar, e, pacientemente nos ensina a admirar e saborear a rica coleção dos frutos da terra.
SATORI
Um dos poetas mais expressivos da Amazônia, Luiz Bacellar é um pioneiro da haikai na região. Satori é uma reunião de seus poemas. São pequenas pérolas que nos remetem ao que de melhor se produziu sobre o haikai. Os textos se destacam pela beleza da linguagem e intensidade dos temas.
FRAUTA DE BARRO
A obra-prima de Luiz Bacellar. Este é um dos mais expressivos livros do poeta. Ele é reconhecido pela beleza de uma lírica rigorosa e bela, na qual a terra natal do poeta é o tema. Ele canta os bairros, as ruas, as casas e o homem de uma cidade que existe apenas na memória.
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